Introdução ao Reverb
Reverb é sem dúvida um dos efeitos mais usados nas gravações modernas e também o mais mal compreendido. É interessante o fato, de como em tantas outras coisas, tenhamos gastado décadas aperfeiçoando o jeito de imitar algum fenômeno da natureza. Segue um breve estudo sobre a reverberação.
Primeiras reflexões
No começo das gravações, reverberação só era obtida de forma natural, gravando espaços que o reproduziam, o som do ambiente era geralmente captado por um só microfone em espaços como teatros que foram depois usados como espaços para gravação de orquestras através de sistemas mais elaborados de captação.
Depois da segunda guerra mundial na época das Big bands dos anos 40 e 50 o rádio começou a desempenhar um papel cada vez mais importante em como as pessoas consumiam música. Melhorias na tecnologia dos microfones e a criação da gravação em fita magnética tornaram possível experimentar o posicionamento de microfones aumentando a atenção sobre o reverb.
Um dos primeiros usos da reverberação com real intenção de melhorar uma gravação foi feita pelo engenheiro Robert Fine que introduziu microfones para captar ambiência nas primeiras gravações do “Living Presence” na Mercury Records.
Ninguém além de Bill Putnam, o fundador da Universal Audio, foi quem começou a fazer uso artificial do Reverb em 1947. Putnam converteu o banheiro do estúdio numa das primeiras salas de eco, colocando um falante num canto e um microfone do outro e mixando este som com o sinal ao vivo.
O som único da primeira gravação de estúdio, amúsica “Peg o’ My Heart” executada por The Harmonicats, virou um hit e Putnam prosseguiu no design de salas de reverberação para seus estúdios de Chicago e Los Angeles, outros estúdios o seguiram (incluindo salas ainda ativas em Los Angeles no estúdio da Capitol Records) e o som destas salas dominou as gravações dos anos 50.
Mesmo sendo inovador o conceito de Putnam ainda usava a ambiência natural para criação do efeito. Em 1957 , a companhia alemã Elektro-Mess-Technik (EMT) apresentou o EMT 140, o primeiro reverb tipo plate. O famoso EMT 140 (e unidades subsequentes) funcionavam conectando um pequeno transdutor (falante) no centro de um fina placa de metal; vibrações do falante são transmitidas pela superfície da placa e captadas por pequenos captadores colocados nas bordas da placa.
O resultado era um som denso e quente que emulava o som de um sala mas com características únicas. E embora o sistema da EMT fosse grande e desajeitado ainda sim era mais barato que a construção de uma sala dedicada.
Outra tecnologia que surgiu nos anos 50 foi a do spring reverb. Essencialmente o spring reverb funciona da mesma forma que o plate mas usava molas ao invés de uma placa fina de metal. Por conta das molas ocuparem menos espaço este tipo de reverb tornou-se popular onde aplicações do reverb tipo plate eram impraticáveis, como nos primeiros amplificadores de guitarra (a Fender tornou-se bem conhecido por isto) e orgãos Hammond.
Com o advento da tecnologia digital do final dos anos 70 e começo dos 80 a tecnologia de áudio sofreu grandes mudanças e isso inclui o reverb. Reverberação digital permite criar programas que emulam o comportamento da ambiência natural bem como simular também os reverbs de tipo spring, plate entre outros.
Ao mesmo tempo surgiram versões de reverb e multi-efeitos, os mais populares eram o EMT 250, 224 e 480 da Lexicon, e o Rev7 e SPX90 da Yamaha. Era possível então modificar os parâmetros destes programas para criar efeitos que não ocorriam na natureza incluindo alterar as primeiras reflexões (early reflections, o primeiro som refletido), pre-delay (o tempo antes do primeiro som ser ouvido) e até mesmo criar efeitos como reverb reverso e do tipo gated (provavelmente um dos efeitos mais usados em caixa de bateria nos anos 80).
Menos é mais
No início só eram registrados os reverbs emitidos pelas salas, e os estúdios orgulhavam-se de sua ambiência natural. Com o advento das gravações multipista os microfones tinham que ser posicionados bem próximos as fontes sonoras para evitar captar as ambiências de sala e de outros instrumentos. Então um único equipamento de reverb (plate ou sala) era usado para criar a ambiência natural.
Hoje, no mundo das estações de trabalho de áudio digital o processamento de sinais é barato e abundante, até programas mais simples oferecem vários tipos de reverb e as gravações modernas usam um ou mais reverbs por instrumento. Agora o desafio não é mais qual reverb usar, mas qual combinação de reverbs é necessária para criar um som natural de ambiência.
Claro que é fácil extrapolar no uso do efeito, de fato o mal uso do reverb é um dos erros mais comuns em quem inicia as produções musicais. Um som direto do instrumento ou voz é importante dentro da imagem estéreo e da mix para estabelecer direção e clareza, logo em excesso o reverb pode prejudicar em muito a mix ou som onde é empregado. A menos que você esteja buscando um efeito diferente a melhor aplicação do reverb é quando ele praticamente não é percebido dentro da mix.
Anatomia do reverb
Num primeiro olhar, os parâmetros de configuração do Reverb podem parecer um pouco confusos, mas tornam-se simples se explicados sobre o ponto de vista físico.
Como atirar uma pedra dentro de uma piscina de água o som propaga-se em forma de ondas que eventualmente atingem múltiplas superfícies (paredes, teto, chão, cadeiras ou seja lá o que for) e retorna misturando-se o som original.
O modo como ouvimos depende de vários fatores, entre eles o quanto estas superfícies reflexivas estão, do que são feitas, onde seus ouvidos estão posicionados em relação as reflexões e até outros fatores sutis como umidade, altitude entre outros.
Nosso cérebro decodifica esta informação de várias formas, as primeiras reflexões que ocorrem quando as ondas sonoras atingem as superfícies (early reflections) e a quantidade de tempo entre o som inicial e estas reflexões (pre-delay) trabalham juntos para dizer-nos o quão largo é o espaço e nossa posição dentro dele.
O período de tempo até o eco acabar (decay) também ajuda a determinar o tamanho do espaço porém a maneira como o decay age em relação as reflexões iniciais também faz diferença. Por exemplo, um espaço pequeno mas bastante reflexivo, como um banheiro, pode ter um tempo de decay semelhante ao de uma sala mais ampla, mas como é um ambiente muito pequeno as reflexões iniciais chegarão antes.
A coloração de tonalidade das reflexões também pode ser considerada parte crítica. O reverb dum banheiro azulejado terá um som consideravelmente mais brilhante que um quarto mais amplo com madeira e carpetes.
Salas amplas atenuarão diferentes frequências em diferentes velocidades e a combinação de quais frequências permanecem por mais tempo também afetam a nossa noção de espaço.
Outros fatores também afetam nossa percepção incluindo densidade (density – agrupamento das reflexões) e difusão (diffusion – o indicativo onde as reflexões aumentam em densidade seguindo o som original). Uma sala ampla com paredes paralelas geralmente terá uma difusão menor que uma sala de mesmo tamanho de paredes não paralelas ou irregulares.
Pode-se ver que criar uma ambiência que soe natural é uma tarefa complexa, um processo de fatores múltiplos que depende da programação de vários parâmetros. O melhor é achar um programa de reverb que adeque-se a suas necessidades sem precisar de muitos ajustes.
O que funciona aonde
Como todos os efeitos não existem regras além de confiar em seus ouvidos .” mas aqui vão algumas dicas.
Como dito antes, menos é mais. Para conseguir um som natural deve-se usar alguns reverbs no lugar de muitos. Um curto e brilhante reverb tipo small room ou plate e um longo e quente reverb tipo large room ou hall serão suficientes para cobrir a maior parte da mix.
Para melhores resultados insira reverbs em entradas de efeito auxiliares em vez da ligados diretamente na cadeia de sinal. Isto permite usar o mesmo reverb para pistas múltiplas variando a quantidade de efeito enviado para cada canal.
Bateria e outros sons de percussão soam mais reais com salas entre pequenas e médias (com reverb de extensão e pre-delay curtos), ou reverb do tipo plate. Um pre-delay longo pode criar a impressão de um ataque duplo fantasma enquanto um decay muito longo pode afetar direcionalidade e clareza. Frequências muito altas podem criar a impressão de som quebradiço, especialmente nas caixas da bateria.
Instrumentos acústicos como cordas, sopros e alguns vocais beneficiam-se de reverb de salas maiores trazendo suavidade e profundidade. Estes espaços largos podem também ser úteis na ampliação da imagem estéreo. Usado em demasiado, salas amplas podem fazer o instrumento perder o ataque e criar um som sem definição e direcionalidade.
Uma dica na ajuda da definição a imagem na mix é usar o reverb em combinação com delay, coloque o som original levemente para um lado, atrase o retorno de reverb levemente (entre 3 a10 ms) e coloque no lado oposto do balanço. Isto funciona bem particularmente para separar sons amplitudes tonais semelhantes como várias guitarras atuando juntas numa música.
Vocais são particularmente susceptíveis a perda de definição com ajustes de sala muito amplas, especialmente com tempo de pré-delay curto o reverb pode roubar completamente a definição do que é dito, use um pré-delay longo antes da chegada do reverb, isto possibilita clareza e som de impacto e dão uma extensão natural sem deixar a voz confusa, isto é menos critico em vocais de apoio que podem beneficiar-se de reverbs mais longos que agrupam melhor várias vozes.
Seja criativo
Discutimos um pouco sobre reverb e seu uso e isso é essencial na mixagem e sem dúvida seu melhor uso ocorre quando torna-se praticamente imperceptível na mix.
Mas como a maioria dos efeitos experimentar outras soluções pode levar a resultados surpreendentes, então tente combinar algumas instâncias diferentes de reverb com parâmetros não similares e balanços para esquerda e direita. Ou tente adicionar um toque de chorus ou distorção ao reverb, algo realmente leve e inesperado pode trazer algo especial a mix, aquele diferencial.”
Fonte: http://www.uaudio.com/blog/the-basics-of-reverb/
Reverb é sem dúvida um dos efeitos mais usados nas gravações modernas e também o mais mal compreendido. É interessante o fato, de como em tantas outras coisas, tenhamos gastado décadas aperfeiçoando o jeito de imitar algum fenômeno da natureza. Segue um breve estudo sobre a reverberação.
Primeiras reflexões
No começo das gravações, reverberação só era obtida de forma natural, gravando espaços que o reproduziam, o som do ambiente era geralmente captado por um só microfone em espaços como teatros que foram depois usados como espaços para gravação de orquestras através de sistemas mais elaborados de captação.
Depois da segunda guerra mundial na época das Big bands dos anos 40 e 50 o rádio começou a desempenhar um papel cada vez mais importante em como as pessoas consumiam música. Melhorias na tecnologia dos microfones e a criação da gravação em fita magnética tornaram possível experimentar o posicionamento de microfones aumentando a atenção sobre o reverb.
Um dos primeiros usos da reverberação com real intenção de melhorar uma gravação foi feita pelo engenheiro Robert Fine que introduziu microfones para captar ambiência nas primeiras gravações do “Living Presence” na Mercury Records.
Ninguém além de Bill Putnam, o fundador da Universal Audio, foi quem começou a fazer uso artificial do Reverb em 1947. Putnam converteu o banheiro do estúdio numa das primeiras salas de eco, colocando um falante num canto e um microfone do outro e mixando este som com o sinal ao vivo.
O som único da primeira gravação de estúdio, amúsica “Peg o’ My Heart” executada por The Harmonicats, virou um hit e Putnam prosseguiu no design de salas de reverberação para seus estúdios de Chicago e Los Angeles, outros estúdios o seguiram (incluindo salas ainda ativas em Los Angeles no estúdio da Capitol Records) e o som destas salas dominou as gravações dos anos 50.
Mesmo sendo inovador o conceito de Putnam ainda usava a ambiência natural para criação do efeito. Em 1957 , a companhia alemã Elektro-Mess-Technik (EMT) apresentou o EMT 140, o primeiro reverb tipo plate. O famoso EMT 140 (e unidades subsequentes) funcionavam conectando um pequeno transdutor (falante) no centro de um fina placa de metal; vibrações do falante são transmitidas pela superfície da placa e captadas por pequenos captadores colocados nas bordas da placa.
O resultado era um som denso e quente que emulava o som de um sala mas com características únicas. E embora o sistema da EMT fosse grande e desajeitado ainda sim era mais barato que a construção de uma sala dedicada.
Outra tecnologia que surgiu nos anos 50 foi a do spring reverb. Essencialmente o spring reverb funciona da mesma forma que o plate mas usava molas ao invés de uma placa fina de metal. Por conta das molas ocuparem menos espaço este tipo de reverb tornou-se popular onde aplicações do reverb tipo plate eram impraticáveis, como nos primeiros amplificadores de guitarra (a Fender tornou-se bem conhecido por isto) e orgãos Hammond.
Com o advento da tecnologia digital do final dos anos 70 e começo dos 80 a tecnologia de áudio sofreu grandes mudanças e isso inclui o reverb. Reverberação digital permite criar programas que emulam o comportamento da ambiência natural bem como simular também os reverbs de tipo spring, plate entre outros.
Ao mesmo tempo surgiram versões de reverb e multi-efeitos, os mais populares eram o EMT 250, 224 e 480 da Lexicon, e o Rev7 e SPX90 da Yamaha. Era possível então modificar os parâmetros destes programas para criar efeitos que não ocorriam na natureza incluindo alterar as primeiras reflexões (early reflections, o primeiro som refletido), pre-delay (o tempo antes do primeiro som ser ouvido) e até mesmo criar efeitos como reverb reverso e do tipo gated (provavelmente um dos efeitos mais usados em caixa de bateria nos anos 80).
Menos é mais
No início só eram registrados os reverbs emitidos pelas salas, e os estúdios orgulhavam-se de sua ambiência natural. Com o advento das gravações multipista os microfones tinham que ser posicionados bem próximos as fontes sonoras para evitar captar as ambiências de sala e de outros instrumentos. Então um único equipamento de reverb (plate ou sala) era usado para criar a ambiência natural.
Hoje, no mundo das estações de trabalho de áudio digital o processamento de sinais é barato e abundante, até programas mais simples oferecem vários tipos de reverb e as gravações modernas usam um ou mais reverbs por instrumento. Agora o desafio não é mais qual reverb usar, mas qual combinação de reverbs é necessária para criar um som natural de ambiência.
Claro que é fácil extrapolar no uso do efeito, de fato o mal uso do reverb é um dos erros mais comuns em quem inicia as produções musicais. Um som direto do instrumento ou voz é importante dentro da imagem estéreo e da mix para estabelecer direção e clareza, logo em excesso o reverb pode prejudicar em muito a mix ou som onde é empregado. A menos que você esteja buscando um efeito diferente a melhor aplicação do reverb é quando ele praticamente não é percebido dentro da mix.
Anatomia do reverb
Num primeiro olhar, os parâmetros de configuração do Reverb podem parecer um pouco confusos, mas tornam-se simples se explicados sobre o ponto de vista físico.
Como atirar uma pedra dentro de uma piscina de água o som propaga-se em forma de ondas que eventualmente atingem múltiplas superfícies (paredes, teto, chão, cadeiras ou seja lá o que for) e retorna misturando-se o som original.
O modo como ouvimos depende de vários fatores, entre eles o quanto estas superfícies reflexivas estão, do que são feitas, onde seus ouvidos estão posicionados em relação as reflexões e até outros fatores sutis como umidade, altitude entre outros.
Nosso cérebro decodifica esta informação de várias formas, as primeiras reflexões que ocorrem quando as ondas sonoras atingem as superfícies (early reflections) e a quantidade de tempo entre o som inicial e estas reflexões (pre-delay) trabalham juntos para dizer-nos o quão largo é o espaço e nossa posição dentro dele.
O período de tempo até o eco acabar (decay) também ajuda a determinar o tamanho do espaço porém a maneira como o decay age em relação as reflexões iniciais também faz diferença. Por exemplo, um espaço pequeno mas bastante reflexivo, como um banheiro, pode ter um tempo de decay semelhante ao de uma sala mais ampla, mas como é um ambiente muito pequeno as reflexões iniciais chegarão antes.
A coloração de tonalidade das reflexões também pode ser considerada parte crítica. O reverb dum banheiro azulejado terá um som consideravelmente mais brilhante que um quarto mais amplo com madeira e carpetes.
Salas amplas atenuarão diferentes frequências em diferentes velocidades e a combinação de quais frequências permanecem por mais tempo também afetam a nossa noção de espaço.
Outros fatores também afetam nossa percepção incluindo densidade (density – agrupamento das reflexões) e difusão (diffusion – o indicativo onde as reflexões aumentam em densidade seguindo o som original). Uma sala ampla com paredes paralelas geralmente terá uma difusão menor que uma sala de mesmo tamanho de paredes não paralelas ou irregulares.
Pode-se ver que criar uma ambiência que soe natural é uma tarefa complexa, um processo de fatores múltiplos que depende da programação de vários parâmetros. O melhor é achar um programa de reverb que adeque-se a suas necessidades sem precisar de muitos ajustes.
O que funciona aonde
Como todos os efeitos não existem regras além de confiar em seus ouvidos .” mas aqui vão algumas dicas.
Como dito antes, menos é mais. Para conseguir um som natural deve-se usar alguns reverbs no lugar de muitos. Um curto e brilhante reverb tipo small room ou plate e um longo e quente reverb tipo large room ou hall serão suficientes para cobrir a maior parte da mix.
Para melhores resultados insira reverbs em entradas de efeito auxiliares em vez da ligados diretamente na cadeia de sinal. Isto permite usar o mesmo reverb para pistas múltiplas variando a quantidade de efeito enviado para cada canal.
Bateria e outros sons de percussão soam mais reais com salas entre pequenas e médias (com reverb de extensão e pre-delay curtos), ou reverb do tipo plate. Um pre-delay longo pode criar a impressão de um ataque duplo fantasma enquanto um decay muito longo pode afetar direcionalidade e clareza. Frequências muito altas podem criar a impressão de som quebradiço, especialmente nas caixas da bateria.
Instrumentos acústicos como cordas, sopros e alguns vocais beneficiam-se de reverb de salas maiores trazendo suavidade e profundidade. Estes espaços largos podem também ser úteis na ampliação da imagem estéreo. Usado em demasiado, salas amplas podem fazer o instrumento perder o ataque e criar um som sem definição e direcionalidade.
Uma dica na ajuda da definição a imagem na mix é usar o reverb em combinação com delay, coloque o som original levemente para um lado, atrase o retorno de reverb levemente (entre 3 a10 ms) e coloque no lado oposto do balanço. Isto funciona bem particularmente para separar sons amplitudes tonais semelhantes como várias guitarras atuando juntas numa música.
Vocais são particularmente susceptíveis a perda de definição com ajustes de sala muito amplas, especialmente com tempo de pré-delay curto o reverb pode roubar completamente a definição do que é dito, use um pré-delay longo antes da chegada do reverb, isto possibilita clareza e som de impacto e dão uma extensão natural sem deixar a voz confusa, isto é menos critico em vocais de apoio que podem beneficiar-se de reverbs mais longos que agrupam melhor várias vozes.
Seja criativo
Discutimos um pouco sobre reverb e seu uso e isso é essencial na mixagem e sem dúvida seu melhor uso ocorre quando torna-se praticamente imperceptível na mix.
Mas como a maioria dos efeitos experimentar outras soluções pode levar a resultados surpreendentes, então tente combinar algumas instâncias diferentes de reverb com parâmetros não similares e balanços para esquerda e direita. Ou tente adicionar um toque de chorus ou distorção ao reverb, algo realmente leve e inesperado pode trazer algo especial a mix, aquele diferencial.”
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